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Bom dia: Aquilo que você faz é bom para as pessoas?

Não somos aquilo que pensamos ser. Se quiser saber quem você é,
pergunte a quem trabalha com você. ( Pedro Mandelli - Consultor
organizacional)


Tenha um bom dia!


Anselmo Grün, monge beneditino alemão diz em seu livro " A Sabedoria
dos Monges na Arte de Liderar Pessoas" que o líder deva almejar ser
mais amado do que temido. Segundo ele, alguns líderes pensam que para
serem bons líderes é necessário que todos tenham medo deles. No
entanto, o medo paralisa. Uma atmosfera de medo não favorece ao
amadurecimento de nenhuma idéia nova e impede que se trabalhe de modo
criativo e efetivo. Pois cada um preocupa-se apenas em não cometer
nenhum erro. O medo não une, separa. Cada indivíduo gira apenas em
torno de si mesmo. Cada qual procura somente apresentar-se bem, para
que não possa ser criticado. Aquele que tem medo atribuirá qualquer
erro a outrem. Desta forma, cria-se um clima de desconfiança e de
suspeita recíproca. A atmosfera de mobbing, que na atualidade é
bastante difundida em muitas empresas, origina-se em última análise
no
estilo de liderança exercido pelo líder. Aquele que quer ser temido
pelos seus funcionários cria um clima de medo e de dissenção. Nesta
atmosfera cada um combate o outro. O único interesse comum é a união
contra os fracos. O fraco transforma-se no bode expiatório. No
entanto, assim que é abatido busca-se pelo próximo. Jamais haverá uma
atmosfera sob a qual o trabalho seja realizado com prazer. Pois cada
um vive com medo de ser tachado como o próximo bode expiatório e de
então ser abatido. É assim que cada um procura se adaptar, para não
chamar a atenção sobre si mesmo. Em um tipo de clima conformista como
este, quase 80% da energia é perdida na tentativa de garantir o
emprego. E então não há mais nenhuma energia disponível para um
trabalho efetivo e pleno de imaginação.
Enquanto o medo paralisa e divide, o amor une e cria uma atmosfera
prazerosa de trabalho. Com a determinação de que o líder deva aspirar
a ser amado, não quer dizer que ele deva querer ser benquisto em todo
lugar e que seja oferecido. Isto seria um sinal de fraqueza. Se os
colaboradores sentirem que o líder está preocupa-do em receber
dedicação e ser elogiado, eles os desprezarão. O amor e o respeito
fazem parte de um mesmo todo. O líder só será realmente querido se
estiver em paz consigo mesmo e não depender de ser amado por todos.
Pois se assim for terá de conquistar este amor por meio de concessões
e favorecimentos. No entanto, seus funcionários só poderão amá-lo se
ele for livre, se ele próprio dedicar-se a eles por amor. Aquele que
dá amor receberá amor. Aquele que suborna para conquistar este afeto
correrá inutilmente atrás dele. Em uma atmosfera de amor mútuo cada
um
trabalha por todos, não apenas para o chefe, mas também para o colega
de trabalho ao lado. O amor produz a união de todos. Desperta o
prazer
em trabalhar. Aquele que trabalha com prazer, porque se sente
respeitado e amado em seu trabalho, terá mais saúde e trabalhará
motivado. Não se trabalha com prazer e não se faz nenhuma hora extra
para um líder de quem se tem medo. Porém, quando se trata de um líder
a quem se gosta não se olha para o relógio e as pessoas se sentem
comprometidas com o trabalho.
Segundo Grün, para que seja possível erigir um "santuário" é preciso
antes que sejam colocadas as questões certas. Para isto, o escritor
lança mão de conceitos, da amabilidade e da dedicação como valores
decisivos que devem ser incorporados pelo líder. O líder deveria
perguntar-se: "Aquilo que eu faço é bom para as pessoas? É
verdadeiro?
Leva em consideração a alma? É corajoso? Tem delicadeza? Respeita de
modo igualitário as energias femininas e as masculinas? Preenche as
necessidades da personalidade e da alma das outras pessoas? Estou
emitindo uma energia positiva? Estou respeitando a 'santidade' das
pessoas e das coisas?" O "Santuário", a Empresa, não deve ser moldado
pelo medo, mas sim pelo amor. Por este motivo as questões mais
importantes que um líder deve se colocar são: "Eu encorajo a que haja
mais amor ou crio o medo? O meu trabalho enche os outros de alegria
ou
invoca inimizade e concorrência? Sou o vencedor, sem que para isto um
outro precise perder?
Hoje em dia, para muitos gestores, estas questões são totalmente
estranhas. Porém, no futuro dependeremos destes questionamentos. Ao
ler estas perguntas senti a confirmação de minhas próprias idéias.
Para mim, tornou-se claro que os fundamentos de liderança são hoje
tão
atuais como há 2.000 anos quando Jesus Cristo montou uma equipe com
12
pessoas que estavam longe de serem perfeitas, mas conseguiu treiná-
las
e motivá-las para cumprirem sua missão com sucesso. Seu objetivo era
construir e não destruir; educar e não explorar; dar apoio e
fortalecer e não dominar.
Com as mudanças ocorridas no mercado de trabalho, hoje mais do que
nunca as empresas precisam de líderes e gerentes inovadores e
criativos. Uma pesquisa feita por um instituto internacional,
constatou que muitas organizações estão desperdiçando a energia e a
inteligência de seus colaboradores por causa do autoritarismo de seus
superiores. Por isso devemos buscar inspiração em Jesus Cristo e
aplicar princípios de liderança voltados para o crescimento,
realização e capacitação em todos os níveis para ajudar aqueles que
reconhecem que o local de trabalho, onde a maioria de nós passa a
maior parte da vida, é realmente um solo fértil e sagrado. Ou seja: a
empresa é o nosso "Santuário".


Peço e desejo que seu dia seja mesmo um bom dia! E até segunda...


O Mundo dos negócios hoje é complexo e incerto. O papel do líder,
mais
do que influenciar, motivar e orientar, é dar conectividade e
velocidade à equipe. Isso sem fazer mal à saúde das pessoas e
respeitando às leis da natureza. (Waldez Ludwig - Consultor
empresarial)